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Foto do escritorGuilherme Moro

Eduardo Arantes faz MPB psicodélica no disco “Sintonia Imperfeita”

O cantor, compositor e multi instrumentista paulista EduardoArantes passeia com desenvoltura pela música que o trouxe até aqui - o lançamento de seu primeiro disco solo, “Sintonia Imperfeita”. Assumindo no título a união coesa de estilos que guia o trabalho, o músico vai da brasilidade às experimentações eletrônicas, passando por pop, rock, folk, lo-fi e orquestrações. O fio condutor desse caleidoscópio sonoro é a candura lírica de um poeta do cotidiano.



Antecipado pelos singles “Aracaju” e “Baby”, o álbum coroa uma trajetória de uma vida dedicada ao som. Formado em Música Popular, com bacharelado em violão pela Unicamp, o músico traduz suas múltiplas vivências em um trabalho plural. Tendo como base a música brasileira, o álbum vai propor o encontro do orgânico com o eletrônico, sem se restringir a rótulos.


“De certa forma é uma espécie de alegria e alívio o nascimento desse disco. Sinto que consegui comunicar com sinceridade a minha verdade e alívio porque desde 2006 compondo melodias, já era tempo! Eu produzi todas as músicas em casa, algumas coisas em Campinas com amigos da Unicamp e outras sozinho em Pedregulho (SP). Sou muito grato aos amigos que toparam participar dessa sintonia imperfeita”, comemora Eduardo.



O artista vem construindo o disco há muitos anos, quando começou a colecionar as primeiras composições. “Baby”, por exemplo, começou a ser escrita em 2013, retomada em 2017 e lançada agora. Já “2020” é um retrato do isolamento que marcou aquele ano e uma exploração do lo-fi enquanto expressão, também presente em “Mergulho Tropical”.


Crédito: Alexandre Albuquerque


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