Banda de Abertura: Baroness
Na sua segunda visita ao país e com mais de vinte anos de carreira. A banda americana mostrou seu heavy metal com sludge e até mesmo progressivo por cerca de uma hora com 10 músicas apresentadas.
A banda executou um repertório com todos os seus álbuns representados e com músicas para tentar animar o público, que mostrava que não conhecia a ótima discografia da banda.
Destaque para o dueto de guitarras de John Baizley e Gina Gleason e toda a apresentação cercada por luzes em um jogo de cores que lembram as capas dos discos.
Obs.: John, vocalista e guitarrista da banda, também é responsável pelas artes das capas de todos os discos, vale a pesquisa.
Repertório:
1. Last Word
2. Under the Wheel
3. A Horse Called Golgotha
4. March to the Sea
5. Shock Me
6. Chlorine & Wine
7. Swollen and Halo
8. Tourniquet
9. Isak
Take My Bones Away
The Cult
Com direito a uma certa purificação antes do show, (sim, um roadie aparece com um defumador para “trazer boas energias e espantar as más, podemos dizer assim”) e passa pelos amplificadores, pedais, bateria e todo palco.
Ian Astbury (vocalista) mostra que mesmo aos 62 anos, ainda tem voz e e muita performance de palco.Billy Duffy, guitarrista, entra no palco com um timbre espetacular de sua guitarra e inicia com “In the Clouds” e “Rise” — e logo manda o riff de guitarra que abre “Wild Flower”.
Está iniciada a celebração dos 40 anos da banda. Sem telão (telões laterais estavam desligados), sem bandeira ou alguma decoração de palco, isto é, só a banda e seus timbres inconfundíveis, e com um som muito bem equalizado que passeou pelos principais discos em cerca de uma hora e meia de show, com 17 músicas.

Um fato interessante é que o show nos lembra de como é bom quando o foco é a música e nada mais, a banda crua ali no palco mostrando como o rock n roll funciona ao vivo.
‘Mirror’”, foi a única faixa do disco mais recente “Under the Midnight Sun” (2023), apesar de muito bem executada, o público parecia bem morno ainda, isso aconteceu também com as músicas menos clássicas como “The Witch”, Spirit Walker” e “Star”.
“War (The Process)” trouxe o peso do disco “Beyond Good and Evil” (2001), e fez o publico cantar alto o refrão.
“Revolution” foi um presente que teve apenas no Rio e SP, (deve rolar em Curitiba também). A banda não tocava esse som desde 2022 no seu repertório.
Billy Duffy emocionou o público quando tocou os acordes clássicos da balada “Eddie (Ciao Baby)”, do álbum mais conhecido da banda, “Sonic Temple”, de 1989.
Dai só clássicos, o que a maioria do público esperava, fez o show esquentar de vez com “Sweet Soul Sister”,“Rain” e “Fire Woman”,
No bis, o momento mais alto do show com “She Sells Sanctuary”, “Brother Wolf, Sister Moon”. E para encerrar “Love Removal Machine”.
Missão cumprida para um domingo com a casa lotada e um ode ao hard rock oitentista da banda.
Local: Vibra São Paulo
Data: 23 de fevereiro de 2025
Turnê: L’America 8525
Produção: Liberation MC
Repertório:
1. In the Clouds
2. Rise
3. Wild Flower
4. Star
5. The Witch
6. Mirror
7. War (The Process)
8. Edie (Ciao Baby)
9. Revolution
10.Sweet Soul Sister
11. Resurrection Joe
12. Rain
13. Spiritwalker
14. Fire Woman
Bis:
15. Brother Wolf, Sister Moon
16. She Sells Sanctuary
17. Love Removal Machine
José Carlos Pimentel – Zé do Rock fez a cobertura do show para o Portal W Mais, Kiss Fm Ribeirão Preto, e canal @zedorockoficial no instagram.
Patrocínio: TMK COMUNICAÇÕES, empresa especializada em serviços de cobranças e negociações, com alto padrão de qualidade, cordialidade e resultados.